Eu vou ao encontro, eu vou.
Eu vou ao encontro mesmo com a dor, com medo, com o corpo vacilante, eu vou.
Com o choro, com os tapas, sem mapas, eu vou.
Mesmo com a mente em pânico, a respiração aquietando eu vou.
E vou chegando em lugares que eu nunca imaginaria alcançar, tão doloridos ou mais que antes, mas consciente, com beleza e alegrias garimpadas, esculpidas em troncos de árvores antigas, em pedras maciças. Quem sabe crio uma canoa? Onde possa rumar para outras águas. Quem sabe modele minha própria imagem.
Quem sabe?
sábado, 25 de setembro de 2010
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